albízia (Albizia juriblissin DURAZZ.)

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Foto 1: aspecto geral da árvore


Como se pode observar, trata-se de uma árvore ornamental, de folha caduca, que resiste bem ao frio apresentando uma floração muito decorativa e uma fragrância delicada. Pertence à família de espécies “fixadoras de azoto”.

Classificação:

Divisão: Magnoliophyta
Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Mimosoideae
Tribo: Ingeae
Género: Albizia
Espécie: Albizia julibrissin DURAZZ. (1972)
Nome(s) comum(s): acácia-de-Constantinopla, árvore-de-seda, mimosa, albízia

Sinonímia: Acacia julibrissin (Durazz.) Willd.; Acacia Nemu Willd.; Albizia Nemu Benth (Willd.); Albizzia julibrissin Durazzo; Feuilleea julibrissin (Durazz.) Kuntze; Mimosa julibrissin (Durazz.) Scop.; Mimosa speciosa Thunb.; Sericandra julibrissin (Durazz.) Raf.

Distribuição: Introduzida na Europa apenas no séc. XVIII, a sua nomenclatura deve-se ao botânico italiano Antonio Durazinni que adoptou na sua nomenclatura o nome do introdutor da espécie na Europa, o naturalista amador Filippo degli Albizzi, que a trouxe da capital do império Otomano em 1745 e "julibrissin", o designativo da espécie, deriva do seu nome persa “Abrisham Gul-i”: flores ("Gul") e "Abrisham" ("de seda ") – “árvore de flores de seda” é uma tradução possível.

A bibliografia consultada refere ainda que esta árvore não é originária da Turquia mas de uma zona que se estende do Irão à China, sendo o seu habitat natural as florestas; ravinas batidas pelo sol e margens de rios, acima de 2000 metros de altitude, nos Himalaias.
Entre nós é muito apreciada como planta ornamental, constituindo alinhamentos e ornamentais nos jardins públicos e privativos, especialmente no Sul do País. Com menor expressão podemos vê-la um pouco por todo o lado, como em Chaves.

Apesar de pertencer à mesma família das acácias australianas (Fabaceae), não está referenciada como invasora no nosso País, o que implica, como com qualquer outra espécie exótica, deve ser objecto de vigilância – nos EUA, foi introduzida na mesma altura (1745) nos estados do Sudeste onde se naturalizou e acabou por se tornar numa espécie invasora.

Época de Floração: Junho – Setembro (finais da Primavera e Verão)

Forma geral: É uma espécie porte médio (com uma altura que vai dos 6m aos 12 a 15m na idade climácica), uma copa aberta com ramificação arqueada, arejada.

Prefere solos com boa drenagem e tem alguma preferência por solos profundos, húmidos e ricos em húmus. Consegue desenvolver-se em solos pobres, muito alcalinos ou mesmo salinos.

Apesar de ser tolerante à sombra, prefere (e cresce melhor em) espaços de exposição solar total. Sobrevive a períodos de estiagem, desde que curtos. É resistente a ventos fortes e dominantes mas não tolera a exposição marítima.

É uma árvore de rápido crescimento (cerca de 90 cm por ano, ou mais) e com curto período de duração (diferente bibliografia refere um período de cerca de 10 anos de vida útil). Na idade adulta tornam-se susceptíveis a determinadas doenças, apresentando um natural enfraquecimento generalizado da árvore, pormenores que são largamente recompensados (de alguma forma) com a delicada e prolongada floração e o efeito visual que a mesma provoca. Geralmente, quando se utiliza uma espécie destas, tem-se em linha de conta estes pormenores todos e estabelece-se um bom plano de replantações (a facilidade de se replantar é uma característica que partilha com as acácias), faseadas no tempo, por forma a minimizar os efeitos menos positivos. A espécie multiplica-se por sementes (impermeáveis).

Tronco e ramos: Cilíndrico, delgado, simples e curto, com casca rugosa, de cor acinzentada. Apresenta geralmente um troco principal (porque o seu desenvolvimento e implantação são assim conduzidos) mas, a árvore, pode apresentar-se muito ramificada desde o nível basal. A copa é geralmente constituída por uma densa ramificação. A casca é de tonalidade cinza-escuro, que torna numa tonalidade esverdeada com listas verticais, à medida que as plantas envelhecem. A sua madeira é densa dura e forte.


foto 2: tronco

Folhas: São caducas e de aspecto delicado, semelhante às folhas dos fetos, compostas com 20-45 cm de comprimento e 12-25 cm de largura, duplamente pinadas (bipinadas) com 20-30 pares de folíolos compostos ou pínulas (oblongos com 1-1.5 cm de comprimento e 2-4 mm de largura).


foto 3: flores e folhas


Flores: São uma das partes mais atractivas da planta e são produzidas (principalmente durante o Verão) em inflorescências densas, nos ápices dos ramos.
As flores (hermafroditas – todas com órgãos masculinos e femininos) são fragrantes, individuais e sem pétalas, que formam um aglomerado compacto de estames 2-3 cm de comprimento, brancos ou rosa, com uma base branca, semelhantes a pompons de seda (parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos), muito agradáveis à vista humanas, com uma fortíssima elegância estética e, igualmente atraentes para insectos (abelhas e borboletas, por exemplo) e pássaros.


foto 4: a exuberância das suas flores



Fruto/sementes: Os frutos são vagens com cerca de 10 a 20 cm de comprimento e 2 a 2,5 cm de largura, que se desenvolvem a seguir à floração (Setembro a Novembro) e que contêm sementes impermeáveis (que, por este motivo, deverão receber um tratamento prévio com água quente ou ácido, como forma de facilitar a germinação).

Interesse paisagístico: É óbvio que o principal interesse nesta espécie residirá, em primeiro lugar, na sua floração em inflorescências com flores apicais e fragrantes, de cor rosada ou branca que contrastam bem com as folhas bipinadas. Todo o conjunto, principalmente na Primavera e no Verão, é um anúncio vivo da sensação de estética e delicadeza. Daí que seja esta a época do ano em que melhor se observa o seu potencial paisagístico. Evidentemente que a forma, a cor e a disposição dos frutos, bem como a faculdade de fixar o azoto atmosférico serão sempre outros aspectos a ter em conta.

Locais em Chaves onde se podem observar exemplares desta espécie: Em espaço privado ainda não observei nenhum exemplar (mas é bem provável que existam).

Em espaço público, podemos observar o uso desta espécie como árvore de alinhamento e, num canteiro de uma empresa junto à rotunda da Zona Industrial, um único exemplar usado claramente como ornamental.

Ficarei sempre com a sensação que se deveria apostar mais nesta espécie em espaço público. Fazem claramente falta alguns exemplares no Parque Urbano, por exemplo.


Foto 5. Os exemplares mais vistosos e (provavelmente) mais antigos, na Av. Da Raposeira




Fotos 6. Os exemplares existentes entre a Av. Da Trindade e a Rua de Avaiza Ripado, num pequeno triângulo de terreno com 2 exemplares em franco desenvolvimento.



Foto 7. Os exemplares em instalação recente, ainda com tutores, no principio da Rua do Caneiro, no acesso para o hipermercado.


Foto 8 - Num canteiro de uma empresa, junto à Rotunda da Zona Industrial


Outras coisas: Obviamente que não poderia falar desta espécie em lugar ou nível algum sem deixar de referir a importância pessoal que ela representa para mim – foi precisamente um exemplar desta espécie que a “minha turma” de Engenharia Florestal (1987-1992) escolheu para, simbolicamente assinalar os 20 anos de entrada no Curso (parece que foi ontem). É evidente que esta escolha nunca foi um acaso e teve sempre a orientação e aprovação do “nosso” Professor Doutor Fernando Torres de Castro, para todos os efeitos o primeiro e o mais entusiástico impulsionador da existência hoje de uma Licenciatura em Arquitectura Paisagista na UTAD e (para todos nós) um verdadeiro Arquitecto Paisagista.

Ficam umas fotos da “malta” (quase, quase ...) toda reunida. Há mais fotos no endereço do CIFAP-UTAD, citado mais em baixo.

As fotos, penso eu, foram todas tiradas pelo Miguel Martins - e não é todos os dias que se tem um Professor Doutor como fotógrafo de serviço ... (tirei-lhas sem pedir autorização, eu sei, mas a causa é boa)




a placa que não deixa ninguém enganado


os momentos solenes da plantação


alguma da malta ... (3 belezas entre o Altino e eu)

e (quase) a malta toda



a "nossa" albízia com um ano de vida


Curiosidades:

- Alguma bibliografia refere o aspecto comestível desta espécie, principalmente das suas flores (cozinhadas são comidas como vegetais) e folhas (jovens – cozinhadas, produzem um sabor aromático; secas – substituto do chá).

- Alguma bibliografia refere ainda alguns usos medicinais e termos como: analgésico, carminativo, digestivo, diurético, sedativo, estimulante ou tónico, fazem naturalmente parte do seu léxico.

Estes dois aspectos anteriores ficam ao critério e pesquisa de cada um.

- a sua madeira, como se disse antes, é densa, dura e forte e adquire facilmente um bom aspecto depois de polida pelo que para além das diferentes utilizações industriais ainda é usada no fabrico de móveis, por exemplo.



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Fotos: F.Reis(c) 2011

Locais: Chaves (Jardim Público, Jardim do Bacalhau, jardim da Madalena, Rua 25 de Abril, entre outros, Mirandela (Parque de Campismo Três Rios – Maravilha) e Vila Real (Campus da UTAD – em frente ao Edifício das Ciências Florestais).

Texto: adaptado de várias fontes bibliográficas. Para além das obras referidas na página própria para o efeito, podemos referir os seguintes sítios ou blogues (dispostos ao acaso) que consultámos:

+ blogue DIAS COM ÁRVORES
+ sítio JARDINEIRO.NET
+ sítio do CIFAP.UTAD
+ blogue SOMBRA VERDE
+ sítio INVASIVE.ORG, dedicado ás plantas invasoras
+ a WIKIPEDIA
+ sítio PLANTS FOR A FUTURE: EARTH, PLANTS, PEOPLE
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Amargoseira (Melia azedarach L.)

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Foto 1: aspecto geral da árvore (Caldas, com o Edifício das termas por trás)


Como se pode observar, trata-se de uma árvore de folha caduca (que pode atingir os 15 a 20 metros de altura e cerca de 100 anos de idade), porte médio, de copa arredondada (oval ou obovada) e floração curta mas muito decorativa, com características visuais muito interessantes e variáveis com as estações ao longo do ano e, ao longo da vida desta planta, muito utilizada como ornamental em paisagismo.


Classificação:

Divisão: Spermatophyta

Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Malvidae

Ordem: Rutales

Família: Meliaceae

Espécie: Melia azedarach. L.

Tipo Fisionómico: Microfanerófito

Sinonimias: Melia azedarach var. subtripinnata Miq; Melia japonica var. semperflorens Makino

Nome(s) comum(s): amargoseira, amargoseira-do-Himalaio, amélia, árvore-de-Jonny, árvore-dos-rosários, árvore-santa, bombal, bombolo-de-portugal, cedro-do-ceilão, cinnamomo, conteira, jasmim-azul, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado,jasmim-soldado,lilás-das-índias, lilás-das-antilhas, lilás-do-cabo, lírio-da-índia, margosa, mélia, nimbo, niumbó, paraíso, sicómoro-bastardo, sinamão, tenente-e-intendente (Cabo Verde), pára-raio (como é conhecido pelo povo do Santo, no Brasil).

Distribuição Geral: É nativa na China tropical, Japão, Índia, Sri Lanka, Indonésia e Austrália; naturalizada no Sul da Europa, África, EUA, México e América do Sul (parte tropical).

Habitat: Usada como Ornamental

Época de Floração: Abril - Julho

Folhas: São alternas, compostas, pinuladas ou bipinuladas, de contorno mais ou menos triangular e folíolos numerosos (ovados ou ovado-lanceolados), com cerca de 2 a 5 cm de largura, 20-40 cm de comprimento, com uma margem irregularmente serrada, com pecíolos curtos, em pares ao largo do pecíolo comum; lanceolados até ovóides; glabros, margem dentada; São lustrosos e têm coloração verde-escura na superfície superior e mais pálidos em baixo; Com odor picante quando esmagadas. Apresentam uma silhueta muito apreciável, com uma textura lisa e brilhante mas não serosa, características interessantes para ser utilizada como espécie sombreadora - apresentando uma sombra fresca.


foto 2: folhas (no início da floração)

foto 3: folhas (folhagem desenvolvida)


Flores: As flores dispõem-se em grandes inflorescências axilares, largamente pedunculadas.

Apresentam, um cálice herbáceo de pequeno tamanho (com 5 sépalas esverdeadas, com 5 pétalas púrpuras ou lilás, de 10 mm de comprimento), panículos de 10-25 cm ou mais de comprimento, na base da folha, num pedúnculo comprido e ramificado.

As flores são fragrantes e apresentam-se em inflorescências axilares grandes, cobertas por pêlos quando jovens;

Época do ano com flor: de Abril a Julho, ocorrendo a floração geralmente em Maio.


fotos 4: a exuberância das suas flores

Frutos: São globosos drupáceos (verdes no início e amarelos quando maduros), ligeiramente carnosos e ovóides, com cerca de 15mm de diâmetro, lisos (tornando-se rugosos), contendo, cada uma, 3-5 sementes (castanhas escuras com 8 mm de comprimento9 com caroço duro. Apresentam um cheiro um pouco desagradável enquanto maduro, o que faz deles um repelente muito eficaz para afastar os elementos xilófagos da planta. Apresentam fruto durante quase todo o ano, estando aquele maduro em Junho.


Fotos 5: bagas jovens


Fotos 6: bagas maduras

Tronco e Raízes: O Tronco é acinzentado, com ritidoma irregular, fendilhado, nas plantas adultas, apresentando cor com tons claros (alaranjados ou ocres) nas plantas jovens. A sua madeira liberta um certo odor, tornando-a numa boa madeira para mobiliário, pois repele os elementos xilófagos, como as térmitas.


Fotos 7: aspecto de troncos jovens

Fotos 8: aspecto de troncos adultos (Jardim das Caldas)


Esta espécie (sendo dicotiledónea), apresenta uma raiz do tipo alorrizica ou aprumada (pifutante).

Interesse paisagístico: é uma planta de rápido crescimento, por isso usada em alamedas onde se quer árvores de rápido crescimento, e apresenta uma longevidade curta, rondando a idade máxima por volta dos cem anos. É uma planta que aguenta bem a transplantação, fazendo-se essa manobra na primavera ou Inverno sem dificuldades. É uma espécie muito resistente ao ataque de bicho, muito se devendo ao cheiro libertado pelo fruto e pela sua madeira. Quando à poda ou topiária, a planta não aguenta muito bem, procedendo-se a essa actividade só e unicamente para formação, ou então para manutenção para remoção de ramos velhos, partidos ou em mau estado sanitário. É utilizada como sombreadora e aguenta muito bem a poluição urbana, sendo por isso usada em sistemas urbanos que apresentem elevados teores de poluição mas não é uma espécie metalogénica - tem muitas dificuldades em sobreviver em contacto com os metais pesados (como acontece nas denominadas zonas industriais).

A Melia azedarach L., pode ser utilizada em múltiplas situações, de acordo com os vários princípios de composição da paisagem. Tanto pode aparecer como ELEMENTO ISOLADO, a criar RITMO na paisagem ou ser o ELEMENTO HARMONIOSO que enquadra um elemento que cria alguma intrusão como poderá ser usada como OBJECTO FOCAL, muito devido à sua textura ou ao seu fruto (mas por ser caduca não é muito utilizada para esse fim).

Desde a antiga civilização Persa (e mais tarde com o Jardim Árabe) que se utiliza esta espécie como ORNAMENTAL (a sua relação com jardins mitológicos ficará sempre relacionada com as características tóxicas da sua baga) e, no Jardim Inglês, ela é (re)tratada como OBJECTO DE ARTE e pintada em frescos.

Actualmente a amargoseira aparece nos jardins contemporâneos como ÁRVORE DE ALINHAMENTO ou a formar MACIÇOS ARBÓREOS. É também utilizada em ALAMEDAS, pois aguenta bem a poluição urbana.

Uma chamada de atenção referida em determinada bibliografia, é a recomendação para a sua não utilização na proximidade de parques infantis devido às suas propriedades tóxicas (a ingestão das suas bagas, por exemplo, pode provocar a morte de uma pessoa, apesar de haver registos de culturas que as consomem secas e assadas …).

Locais em Chaves onde se podem observar exemplares desta espécie: Em espaço privado, que eu saiba, não existem exemplares dignos de referência.

Em espaço público, podemos observar mais atentamente alguns bons exemplares (em diversas fases de desenvolvimento) no Jardim das Caldas (entre o Buvete das Termas e o Parque Infantil - essencialmente como elementos pontuais - e, especialmente, como árvore de alinhamento/maciço, no espaço que fica por detrás das Piscinas até ao Campo de Ténis). Destacamos também como digno de uma visita o magnífico exemplar (talvez um dos mais antigos, diria) que se encontra no recreio da Escola Primária de Santo Amaro. Mais recentemente, podemos observar em novas urbanizações (Fonte do Leite e Santa Cruz) o uso desta planta como árvore de alinhamento, com as da Fonte do Leite (Edifícios Carrajo, em frente ao Centro de Saúde) ainda numa fase precoce de adaptação (já lá vão mais de dois anitos!), com exemplares debilitados e, por enquanto, sem grande expressão. Sei ainda (de fonte muito segura) que esta vai ser a espécie utilizada nos arruamentos de outras urbanizações projectadas para a cidade de Chaves.

Pessoalmente, apesar da utilidade e do interesse desta espécie que levam os projectistas a “pensar nela” como árvore de alinhamento (eu incluído), prefiro vê-la em maciços ou alinhamentos mais naturalizados em zonas de passagem (mesmo que lenta ou com elementos de estadia) onde, de facto (e basta ir lá pôr-lhes a vista em cima) sobressaem – evidenciando todo o seu esplendor.


Fotos 9: Exemplares do Jardim das Caldas (em alinhamento/maciço).

Notem-se as diferenças do aspecto das árvores do Inverno para a Primavera/Verão


Um parêntese: apesar de haver vários exemplares em lugares não recomendados (parques infantis e recreios de escolas, por exemplo): não consta em Chaves que alguma vez alguma criança ou adulto tenha ido parar ao hospital ou centro de saúde por ter ingerido bagas ou folhas de amargoseira.

A partir daqui o pensamento e o discurso passará para os leitores deste post pois, por mim ... por aqui me fico na companhia do tradicional ditado dos nuestros hermanos “en brujas, yo no me lo creo … pero que las hay, las hay”.

Foto 10: Um dos exemplares mais interessantes da cidade de Chaves, na Escola Primária de Santo Amaro


Curiosidades:

- é utilizada na produção de repelentes para bichos entre eles e como título de exemplo, a Tuta absoluta (traça do tomateiro);

- apresenta também indícios de uma relação simbiótica, entre a planta e micorrizas arbusculares (endomicorrizas), o que poderá ser uma mais valia, por exemplo, na colonização da espécie em solos muito pobres;

- tem alguma resistência a solos salinos, mostrando uma óptima resposta a esses meios;

- é um dos produtos naturais utilizados na criação de métodos contraceptivos para controlar as pragas de ratos (pelo menos no Reino Unido);

- a sua madeira é excelente o fabrico de mobiliário.


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Fotos: F.Reis(c)2008-2011

Local: Chaves (Jardim das Caldas e Recreio da Escola Primária de Santo Amaro)

Texto: adaptado de várias fontes, em especial da FLORA DIGITAL DE PORTUGAL do Jardim Botânico da Utad

Outros:

+ MATAS CILIARES – página do Governo Brasileiro

+ MELIA AZEDARACH L. NA WIKIPEDIA

+ MELIA AZEDARACH L. NA INFOPEDIA

+ MELIA AZEDARACH L. NO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DO PORTO

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